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Cabos submarinos: sua internet cruzando oceanos
Você já se perguntou como os dados trafegam de um continente até outro? Então, conheça agora um pouco sobre os cabos transoceânicos.
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- Cabos submarinos: sua internet cruzando oceanos
Você já se perguntou como os dados trafegam de uma cidade até a outra? Entre países? Ou melhor, entre um continente e outro?
Provavelmente você já passou por situações em que tem a necessidade de ligar para uma nova operadora de internet para instalá-la em sua casa e obteve a seguinte resposta: “- No momento nós não temos uma rede cabeada próximo à sua residência, mas em breve a fibra óptica chegará até você e poderemos lhe oferecer o nosso produto”. Neste caso, fica fácil imaginar que a sua internet irá chegar via cabo da sua residência até a operadora que irá contratar e utilizarão, possivelmente, postes de energia elétrica como suporte para colocar os cabos. Isso se dá entre uma cidade e outra, regiões próximas, etc.
Mas o que acontece entre regiões separadas por oceanos? Brasil e Europa? EUA e Japão? Neste ponto entram os cabos transoceânicos. Então, vamos conhecer mais sobre eles, os responsáveis por conectar você até os cantos mais distantes do mundo.
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Um pouco de história
Cabos de comunicação ligando regiões através de oceanos não é algo tão novo assim. O primeiro foi lançado ao mar em meados de 1851 no canal Inglês de Dover. Em 1958, foi lançado o primeiro cabo submarino transatlântico metálico que ligava a Inglaterra a América do Norte. Era muito frágil e a largura de banda era muito limitada, permitia apenas o envio de duas palavras por minuto. A primeira mensagem transmita foi: “Glory to God in the highest, and on Earth, peace, good will to men” (“Glória a Deus no alto, e na Terra paz e boa vontade aos homens”, na tradução).
No Brasil, o primeiro cabo lançado ao mar ocorreu em 1857, fazia parte da primeira linha telegráfica brasileira e ligava a Praia da Saúde no Rio de Janeiro à cidade de Petrópolis.
Claro que os primeiros cabos lançados ao mar não eram tão resistentes e a latência era relativamente baixa, já para a época. Porém, isso mudou bastante graças ao desenvolvimento de cabos metálicos e posteriormente cabos ópticos.
Conectando o mundo
Para manter as diversas partes do mundo conectadas não é uma tarefa fácil. Vai desde o planejamento, produção dos cabos e definição de rotas até futuras manutenções.
Antes de jogá-los ao mar é necessário um bom planejamento da melhor rota possível para a instalação. É feita uma avaliação do local para que o caminho escolhido seja o mais plano possível, não contenha fendas e que não seja um local de oscilações de terremoto ou qualquer influência que possa interferir de maneira negativa na transmissão dos dados.
Após este trabalho minucioso de escolha das rotas a serem seguidas, é hora de lançar os cabos ao mar. Para isso é necessário um navio para realizar o transporte e lançamento dos cabos enquanto um robô submarino faz seu serviço no fundo do oceano realizando uma pequena escavação para deixar os cabos. Você pode ver este processo de forma resumida no vídeo abaixo produzido pela Global Marine Systems.
Mesmo após uma boa análise para o lançamento dos cabos, eles ainda podem sofrer danos. Como por exemplo ser atingido por barcos de pesca ou serem atacados por tubarões (parece estranho, mas acontece).
Estes cabos estão por toda parte, atualmente são mais de 360 cabos no fundo dos oceanos, ligando vários países e continentes. Apenas a antártica não possui nenhum ponto de conexão com estes cabos. Você pode ver no mapa abaixo as rotas existentes até o momento:
Atualmente o cabo óptico submarino de maior extensão é o SeaMeWe-3, com o tamanho em torno de 39.000 Km saindo do sudeste Asiático, passando pelo Oriente Médio até a Europa conectando 32 países.
Como você já deve ter percebido, manter o mundo conectado não é algo simples e, consequentemente, não muito barato! São milhões de dólares envolvidos em uma conexão submarina. Mas se os cabos submarinos são expostos a vários perigos além de ser caro, por que não utilizar satélites?
Os cabos submersos são bem mais vantajosos, principalmente por dois motivos: não estão sujeitos a chuvas fortes ou tufões que podem afetar o sinal da comunicação via satélite e a distância percorrida pelo sinal é bem mais curta pelo fundo do mar do que via satélites que orbitam à terra. Além disso, a velocidade de transmissão via fibra óptica chega até 1.000 vezes maior do que a comunicação via satélite. Hoje, a média de velocidade dos cabos transoceânicos chega a aproximadamente 4 Tbps (Terabites por segundo).
Futuras conexões Brasileiras
O Brasil já possui vários cabos que ligam à América do Norte, Sul e Central e alguns à Europa e África. Contudo o número de conexões deve aumentar.
Já está planejado um cabo ligando o Brasil à Angola, previsto para entrar em funcionamento em julho de 2018. Este cabo ficou denominado como “South Atlantic Cable System (SACS)” e possuirá uma extensão de aproximadamente 6.200 Km através do Oceano Atlântico. Além disso, o SACS prevê uma capacidade média de 40 Tbps.
Além do SACS, outro cabo pretende ligar Brasil e Espanha até 2019. Este projeto possui um investimento estimado de R$ 660 milhões (aproximadamente 212 milhões de doláres) que custeará o projeto e instalação de aproximadamente 12.200 Km de cabos ópticos.
Agora, quando você estiver trocando mensagens com pessoas ou acessando sites do outro lado do mundo, saiba que o caminho percorrido pelos seus dados é bem mais complexo do que você imaginava.
Compartilhe com a gente o que você achou dos cabos transoceânicos.
Um abraço e até a próxima!
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Autor(a) do artigo
Daniel Viana
Instrutor, Desenvolvedor Android, Mestrando em Bioinformática pela UFMG, MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos pela UCAM, Graduado em Ciência da Computação pela FUNIP, Membro da SBC, ACM e AB3C.Todos os artigos
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Which Type of Internet Connection is Right for You?
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Internet connection options vary by Internet Service Provider and by region. Customers should consider some of the following factors before selecting an Internet package and Internet connection type: connection speed or bandwidth, cost, availability, reliability and convenience. In order to determine what Internet plan is right for you, we recommend you review the different types of Internet connections and connection speeds available on the market today.
Understanding The Differences Between Internet Connections
When determining which type of Internet speed and Internet connection type is right for you or your family, it’s important to understand the distinction between each connection. In today’s age, there are numerous ways to connect laptops, desktops, mobile phones, gaming consoles, e-readers and tablets to the Internet. Some of the most widely used Internet connections are described below.
MOBILE
Many cell phone and smartphone providers offer voice plans with Internet access. Mobile Internet connections provide good speeds and allow you to access the Internet.
WIFI HOTSPOTS
Wifi Hotspots are sites that offer Internet access over a wireless local area network (WLAN) by way of a router that then connects to an Internet service provider. Hotspots utilize WiFi technology, which allows electronic devices to connect to the Internet or exchange data wirelessly through radio waves. Hotspots can be phone-based or free-standing, commercial or free to the public.
DIAL-UP
Dial-up connections require users to link their phone line to a computer in order to access the Internet. This particular type of connection—also referred to as analog—does not permit users to make or receive phone calls through their home phone service while using the Internet. Now more outdated, a dial-up connection used to be among the most common Internet connection type.
BROADBAND
This high-speed Internet connection is provided through either cable or telephone companies. One of the fastest options available, broadband Internet uses multiple data channels to send large quantities of information. The term broadband is shorthand for broad bandwidth. Broadband Internet connections such as DSL and cable are considered high-bandwidth connections. Although many DSL connections can be considered broadband, not all broadband connections are DSL.
DSL
DSL, which stands for Digital Subscriber Line, uses existing 2-wire copper telephone line connected to one’s home so service is delivered at the same time as landline telephone service. Customers can still place calls while surfing the Internet.
CABLE
Cable Internet connection is a form of broadband access. Through use of a cable modem, users can access the Internet over cable TV lines. Cable modems can provide extremely fast access to the Internet, making a cable connection a viable option for many.
SATELLITE
In certain areas where broadband connection is not yet offered, a satellite Internet option may be available. Similar to wireless access, satellite connection utilizes a modem.
ISDN
ISDN (Integrated Services Digital Network) allows users to send data, voice and video content over digital telephone lines or standard telephone wires. The installation of an ISDN adapter is required at both ends of the transmission—on the part of the user as well as the Internet access provider.
There are quite a few other Internet connection options available, including T-1 lines, T-3 lines, OC (Optical Carrier) and other DSL technologies.
As you decide what Internet connection is the best fit for your needs, you may wish to narrow down your selection based on your preferred download and upload speeds, or based on deals and pricing options. Reliably fast speeds and comprehensive coverage make it easier than ever to stream your favorite TV shows and movies, share photos, chat with friends and play games online.
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HOME OUR BLOG DIFFERENT TYPES OF INTERNET CONNECTIONS
Different Types of Internet Connections
There are many ways a personal electronic device can connect to the internet. They all use different hardware and each has a range of connection speeds. As technology changes, faster internet connections are needed to handle those changes. I thought it would be interesting to list some of the different types of internet connections that are available for home and personal use, paired with their average speeds.
Dial-Up (Analog 56K).
Dial-up access is cheap but slow. A modem (internal or external) connects to the Internet after the computer dials a phone number. This analog signal is converted to digital via the modem and sent over a land-line serviced by a public telephone network. Telephone lines are variable in quality and the connection can be poor at times. The lines regularly experience interference and this affects the speed, anywhere from 28K to 56K. Since a computer or other device shares the same line as the telephone, they can’t be active at the same time.
DSL. DSL stands for Digital Subscriber Line. It is an internet connection that is always “on”. This uses 2 lines so your phone is not tied up when your computer is connected. There is also no need to dial a phone number to connect. DSL uses a router to transport data and the range of connection speed, depending on the service offered, is between 128K to 8 Mbps.
Cable. Cable provides an internet connection through a cable modem and operates over cable TV lines. There are different speeds depending on if you are uploading data transmissions or downloading. Since the coax cable provides a much greater bandwidth over dial-up or DSL telephone lines, you can get faster access. Cable speeds range from 512K to 20 Mbps.
Wireless. Wireless, or Wi-Fi, as the name suggests, does not use telephone lines or cables to connect to the internet. Instead, it uses radio frequency. Wireless is also an always on connection and it can be accessed from just about anywhere. Wireless networks are growing in coverage areas by the minute so when I mean access from just about anywhere, I really mean it. Speeds will vary, and the range is between 5 Mbps to 20 Mbps.
Satellite. Satellite accesses the internet via a satellite in Earth’s orbit. The enormous distance that a signal travels from earth to satellite and back again, provides a delayed connection compared to cable and DSL. Satellite connection speeds are around 512K to 2.0 Mbps.
Cellular. Cellular technology provides wireless Internet access through cell phones. The speeds vary depending on the provider, but the most common are 3G and 4G speeds. A 3G is a term that describes a 3rd generation cellular network obtaining mobile speeds of around 2.0 Mbps. 4G is the fourth generation of cellular wireless standards. The goal of 4G is to achieve peak mobile speeds of 100 Mbps but the reality is about 21 Mbps currently.

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Entenda por que cabos submarinos são tão importantes para a internet
Projeto milionário liga Brasil e Europa. Tráfego de dados chega a 100 Terabits por segundo.
Por Sarah Gomes, para o TechTudo
28/06/2021 13h59 Atualizado há 9 meses
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Reprodução/EllaLink
O primeiro cabo submarino que liga o Brasil e a Europa foi inaugurado no começo de junho em Portugal. O cabo de fibra ótica possui 6 mil metros de extensão, fica a 4 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico e conecta diretamente as cidades de Fortaleza, no Brasil, e Sines, em Portugal. A novidade abre as portas para um acesso de alta qualidade, além de reduzir a latência em até 50% e aumentar a velocidade de transmissão dos dados.
O projeto milionário foi financiado pela empresa EllaLink, pela Comissão Europeia e pelo Governo Federal brasileiro, por meio do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI). Para entender melhor a importância do cabo submarino, o TechTudo responde as principais perguntas sobre o tema.
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Chegada de fibra ótica ao litoral — Foto: Reprodução/EllaLink
O que é um cabo submarino?
Os cabos submarinos são feitos de fibra ótica e possuem isolamento especial. Como o próprio nome diz, os cabos são instalados no assoalho oceânico. São comumente utilizados em redes internacionais de telecomunicações e interligam países e continentes. No Brasil, essa tecnologia também é utilizada para fazer a conexão entre as cidades do litoral. Os cabos conseguem transmitir todo tipo de dados digitais, como mensagens de texto, áudio, imagens e vídeos, de um ponto a outro. Essa tecnologia é essencial para utilizar a internet da forma como conhecemos atualmente.
Por que conectar Brasil e Europa?
O novo cabo é o primeiro a conectar diretamente a América Latina à Europa. Nos demais cabos utilizados atualmente no Brasil, as informações passam pelos Estados Unidos, e graças ao novo cabo ótico isso não será mais necessário. A infraestrutura permite fluxo de dados de 100 Terabits por segundo e latência de 60 milissegundos. São quatro pares com 25 Terabits por segundo cada, de acordo com a empresa responsável. O contrato para utilização do cabo terá duração de 25 anos.
Ou seja, o cabo submarino permite maior tráfego de dados, com alta velocidade e com menor latência – tempo necessário para a transmissão de dados. Do ponto de vista científico, essa conexão vai aumentar as oportunidades de estudo e pesquisa entre a América Latina e a Europa, bem como o acesso a equipamentos científicos localizados em ambos territórios.
O cabo óptico proporcionará melhorias para o mercado financeiro, negócios digitais, serviços na nuvem, suporte para tecnologia 5G e mais qualidade nos serviços de streaming e jogos online.
Novo cabo que liga a América Latina a Europa traz diversos benefícios — Foto: Foto: Ministério da Comunicação/Reprodução
Quanto tempo demorou para construir?
O projeto do cabo submarino que liga o Brasil e a Europa começou a ser idealizado em 2013, mas a construção só começou em 2018. Ao todo foram necessários, aproximadamente, três anos para conclusão da obra.
Quem são os donos do cabo submarino?
O custo total do projeto ficou em 150 milhões de euros, cerca de R$ 885 milhões em conversão direta. Nem todos os detalhes financeiros foram divulgados, mas é sabido que o governo brasileiro entrou com 8,9 milhões de euros e a Comissão Europeia bancou 25 milhões de euros.
A EllaLink enviou o seguinte esclarecimento ao TechTudo: “O aporte da UE e do governo brasileiro foi feito no Consórcio BELLA (Building the Europe Link to Latin America), formado pelas redes de pesquisa e educação GÉANT (Europa) e RedCLARA (América Latina), que vão usar o cabo para trocar dados de pesquisas. O BELLA, juntamente com Cabo Verde Telecom e Emacom (Ilha da Madeira), não têm participação acionária no empreendimento – são clientes âncora, que vão usar os recursos empregados para utilizar o cabo.”
A internet vai ficar cara?
Apesar do alto investimento necessário para a instalação dos cabos submarinos, não há informações de que o valor da internet sofrerá alteração para os consumidores. O que se sabe é que a nova estrutura trará avanços para os serviços, como maior rapidez para a transmissão de informações, suporte para 5G e serviços na nuvem.
iPhone 12 é o primeiro com internet 5G — Foto: Reprodução/Apple
Além disso, o compartilhamento de informações científicas e culturais entre os países também receberá melhorias.
Este tipo de coisa é comum?
Os cabos submarinos são essenciais para a transmissão de dados – sejam de telefone, internet ou outros dados. No Brasil, o primeiro cabo totalmente submarino foi inaugurado em 1874 e conectava o Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Belém. Posteriormente, novos cabos foram lançados para interligar o país com diversos territórios do mundo. A capital cearense, onde o cabo EllaLink está ancorado, possui 16 cabos em operação que conectam o país com a África, Europa, América do Norte, América Central e América do Sul. Por isso, é considerado o ponto de maior entroncamento de cabos do mundo, segundo o governo estadual.
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Por Lundi Matin
Publicado 10/11/2021 às 20:35
Atualizado 25/12/2021 às 11:03

Publicado por Lundi Matin | Tradução: Equipe Outras Palavras
Em 25 de setembro de 2021, a operadora de telecomunicações Orange instalou o cabo submarino “Friendship”, financiado pelo Facebook. Este cabo de 6.800 km de comprimento chega sob praias arenosas perto de Bordeaux para transportar enormes volumes de dados digitais entre o Massachusetts, nos EUA, Bude na Inglaterra e a comuna de Le Porge, em Gironde (França). Deverá estar operacional no início de 2022, uma vez feita a ligação à estação de chegada, e depois aos vastos centros de dados em Bordéus, que ainda estão a ser instalados [1]. Em 13 de março de 2020, foi a vez de um cabo do Google que, novamente através da Orange, conectou a praia de Saint-Hilaire-de-Riez na Vendée, na França, à Virginia Beach nos EUA. O wireless de hoje em dia está corporizado pela proliferação de cabos submarinos. Como escreve Nicole Starosielski, autora de The Undersea Network, “a infraestrutura em rede atual é melhor vista olhando mais para baixo do que para cima” [2]. Estas infraestruturas maciças, das quais depende toda a internet global, são, no entanto, relativamente discretas – quando não são simplesmente ignoradas. Claro que esta discrição não é acidental: é uma estratégia de longo prazo que visa assegurar e centralizar o poder através do domínio da comunicação, pelo menos desde o século XIX e a formação dos impérios coloniais. O que é novo, hoje em dia, é o modelo dos cabos e as suas intenções. Como o Facebook impõe sua amizade através do cabo, há uma necessidade urgente de discutir estas infraestruturas, que são agora objetos de guerras pela hegemonia numa escala global.
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Através desta rápida viagem ao fundo do oceano e na esteira do trabalho de Starosielski, tentaremos mostrar como a infraestrutura de cabos tem algo contraintuitivo, que desmente quase toda a retórica publicitária que envolve a internet global: “Ela é com fio e não sem fio; é semi-centralizada e não distribuída; ancorada territorialmente e não desterritorializada; precária e não resiliente; rural e aquática e não urbana” [3].


I. História e tecnologia de cabos
O primeiro cabo telegráfico transatlântico foi implantado em 19 de julho de 1858, entre a Inglaterra e os EUA. A rainha Victória enviou um telegrama em código Morse ao presidente estadunidense da época, James Buchanan, que levou 17 horas, 2 minutos e 5 segundos para atravessar o Atlântico. Os dois soberanos se congratularam e acolheram a comunicação entre as nações como um símbolo do progresso humano. Desde o início, os cabos submarinos foram cercados por uma “história de grandes vitórias”: primeiro, a ciência trabalhou na invenção desta técnica; depois, num grande (e igualmente glorioso esforço), a indústria empreendeu a travessia para implantar os cabos e ligar povos. Uma vez conectados, os cabos permitiriam uma comunicação ininterrupta e a irmandade dos povos. Uma vez estabelecido este mito, a existência dos cabos torna-se discreta, apenas para reaparecer no caso de uma avaria ou sabotagem, ocultando a manutenção diária que necessitam. Na verdade, vinte e um dias após a sua instalação, o primeiro cabo queimou devido a uma sobrecarga eléctrica. Muitos outros se seguirão para substituí-lo – e acompanhar a extensão das trocas.

A primeira geração de cabos submarinos, de meados do século XIX a meados do século XX, consistia em telégrafos que seguiam mais ou menos as rotas e os contornos definidos pelos impérios coloniais. As empresas britânicas dominaram este mercado ao longo do século XIX, não só porque dominaram os aspectos técnicos do bom funcionamento dos cabos, mas também porque tinham o controle imperial das rotas e da distribuição dos materiais necessários (como a borracha, então utilizada para os cabos, depois de extraída das árvores na Malásia). Por volta da década de 1950, veio a segunda geração, os cabos “coaxiais”, cuja tecnologia tornou possível transportar mais dados e em ambas as direções. A nova configuração geopolítica tornou-os instrumentos estratégicos da Guerra Fria, sendo cercado por uma proteção cada vez maior – e por certa paranoia.
Nos anos 1980, a terceira geração de cabos chegou com a tecnologia de fibra óptica. Ainda eram colocados mais ou menos nas mesmas rotas, mas dentro de estruturas econômicas diferentes: não mais as grandes empresas de telecomunicações (como AT&T, France Telecom, British Telecom e a empresa nacional japonesa) que estavam associadas umas às outras, mas miríades de investidores que apostavam em cabos como se apostava em uma ação da bolsa. O setor sofreu uma queda significativa no final dos anos 2000, quando a bolha da internet estourou, mas a instalação de cabos retornou rapidamente e estamos passando por um novo período de expansão maciça, no qual o GAFAM [acrônimo para as megacorporações de internet: Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft ]é o novo participante. Ao longo desta história, uma coisa se destaca: por trás de um setor que afirma ser inovador e revolucionário, existe um profundo conservadorismo, em todos os níveis. Geograficamente, as mesmas rotas, ou quase as mesmas rotas, são utilizadas uma e outra vez, reforçando os circuitos de potência já estabelecidos: as margens permanecem nas franjas e os centros são reforçados. Economicamente, os riscos e os custos são tão grandes que se confia nos player já bem estabelecidos para continuar com as receitas já testadas e aprovadas. Politicamente, são obviamente os players mais poderosos do mundo que estão aumentando o seu poder.


Em 2021, existem cerca de 428 cabos nos fundos marinhos e oceanos, com cerca de 1,3 milhão de quilômetros de cabo. Ao longo das mesmas rotas, enquanto os robôs substituíram em grande parte os mergulhadores, a indústria de cabos submarinos utiliza, ainda hoje, princípios técnicos semelhantes aos 1858. Os navios soaram pelos mares para explorar o fundo do mar e a rota ideal. Um navio de cabos zarpa e desenrola o cabo como uma bola de lã. Em águas profundas, onde é pouco provável que o transporte marítimo comum chegue aos cabos, estes têm cerca de 17 milímetros de diâmetro, encapsulados em polietileno isolante, e o cobre que transporta os sinais elétricos e várias camadas de aço que protegem a fibra óptica. O núcleo da fibra está alojado dentro de um tubo de aço de menos de 3 mm; o conjunto não costuma ser mais largo do que uma “mangueira de jardim” [4].
Quanto mais perto os cabos estão da costa, mais têm de ser enterrados para evitar que qualquer barco os alcance. A colocação do cabo da “amizade” foi adiada várias vezes devido ao mau tempo, sendo o último quilômetro uma das etapas mais cruciais.


Sem o cobre, os cabos não poderiam funcionar. A fibra óptica é rápida e potente, mas não permite que os dados sejam transportados ao longo do comprimento sem amplificação elétrica. Repetidores alimentados em ambas as extremidades (que podem ser adquiridos por “apenas” um milhão de euros cada) são distribuídos a cada 80 quilômetros para amplificar o sinal luminoso utilizando eletricidade. Uma estação em cada ponto de ancoragem modula e mantém uma tensão específica (por vezes até 150 quilovolt). Os repetidores são construídos para funcionar sem manutenção durante cerca de 25 anos. Depois disso, os cabos são abandonados no fundo do mar e parcialmente utilizados como sensores para movimentos sísmicos e possíveis terremotos por equipes de geólogos. Os problemas mais comuns são os mesmos que os cabos terrestres: danos, sabotagem e espionagem. Embora os tubarões, por vezes, comam os terabytes que passam pelos cabos, os navios de pesca são a principal causa de acidentes. Os cabos são normalmente dobráveis para manter o tráfego em movimento em caso de acidentes. Em 2011, uma mulher na Geórgia interrompeu grande parte do tráfego de internet da Armênia escavando dois cabos de fibra ótica [5]. Quando o problema está em mar aberto, os sensores na fibra podem identificar a localização da falha. Um recipiente de manutenção vai lá, um robô desce para ir buscar o cabo, que depois é remontado por um gancho. Uma secção do cabo é instalada para reconectar a unidade. O ROV retorna ao fundo da água, encontra a outra extremidade do cabo e faz uma junção. Depois utiliza um jato de água de alta pressão para enterrar o cabo cerca de 1,5 metros abaixo da superfície.


II. Cabos hoje
Desde o século XIX até os nossos dias, a implementação de cada cabo custa somas consideráveis de dinheiro e exige perícia e precisão técnica. O caminho geográfico conta, mas também as fibras e as interfaces técnicas para a gestão de sinais. Paradoxalmente, para infraestruturas de grande escala, como cabos submarinos, todos os detalhes contam e devem ser impecáveis. Todas estas restrições criam uma forma de inércia específica a esta infraestrutura (ninguém substitui ou desenrola facilmente um cabo) que tem contribuído para a sua estabilidade e crescimento quase constante desde 1858. Com a expansão dos volumes de dados digitais consumidos (através de smartphones, Facebook, etc.), os projetos de cabo estão se multiplicando. Nos anos 90, mais de 108.860 km de cabo tinham sido instalados, ultrapassando largamente os quilômetros percorridos no século XIX. Os cabos instalados estão ficando cada vez mais rápidos. O Facebook acrescentou um fio de fibra aos seus cabos, incluindo o “Friendship”, o que aumenta, ainda mais, sua capacidade de perturbar a indústria que os produz. Na gestão do tráfego de dados digitais, a latência é o tempo que leva para que um sinal viaje de um terminal para outro e volte. Os cabos de hoje são projetados para minimizar esta latência. Alguns permitem o comércio de frequências muito altas onde cada milímetro de cabo conta [6]. O cabo Hibernia Express, implantado em 2015, leva 58,95 milissegundos para transmitir uma mensagem de Nova Iorque para Londres.

Durante muito tempo, as grandes empresas nacionais de telecomunicações operavam cabos. Recentemente, os GAFAMs se tornaram os principais players do setor. Amazon, Microsoft e Google possuem juntos cerca de 65% do mercado de armazenamento de dados na nuvem. Ao construir cabos, eles também adquirem os recursos físicos para o transporte de dados. “Hoje, o mercado está sendo gradualmente dominado pelos GAFAs [Google Amazon Facebook Apple], que podem ser responsáveis por 80% da largura de banda que transita por cabos submarinos dentro de dois a três anos”, explica Jean-Luc Vuillemin, Diretor de Redes e Serviços Internacionais da Orange, entrevistado na primavera de 2019 pela ZDNet. O Google investiu em nada menos que 13 cabos submarinos via consórcios. O Facebook anunciou o projeto 2Africa, e outros cabos vão ligar a Índia e a França. O Facebook também lançou o projeto Bifrost (em parceria com empresas de telecomunicações indonésias) para conectar Cingapura, Indonésia, Filipinas e a Costa Oeste dos EUA por 15 mil quilômetros de cabo até 2024. O Google está construindo o cabo Grace Hopper entre Nova York, Bude na Inglaterra e Bilbao na Espanha, que ficarão prontos até 2022. Outro cabo do Google, o Equiano, ligará Portugal à África do Sul. Os cabos Blue e Raman ligam a França e a Itália à Índia através do Egito e de Israel.


As apostas econômicas são colossais. A Orange, que herdou a longa experiência técnica da France Telecom nesta área, posicionou-se, em nome da França, como um dos principais players dos cabos Amitié e Dunant. Ao mesmo tempo, acabam de lançar a construção de um navio para a manutenção deste tipo de cabo [7]. Seria errado, porém, resumir o papel central dos GAFAMs à chegada de empresas privadas, que se oporia ao monopólio do Estado. A desregulamentação das telecomunicações acabou com os grandes monopólios nacionais (por exemplo, o da France Telecom e da AT&T nos Estados Unidos), mas esta mudança nas responsabilidades e prerrogativas não significou o fim das regulamentações (a desregulamentação se expressa, de certa forma, através de muito mais leis e regulamentações). Assistindo mais ao fim da política do que à sua transformação. Na história das telecomunicações terrestres e submarinas, analisada por Pierre Musso, ele escreve:
“O Estado teve mostrar que está desaparecendo… isto é, que que tem autonomia (…). Ao centralizar a informação, o Estado acabou se colocando em uma situação de extrema visibilidade. Tornou-se insuportável para a sociedade civil e para o mercado – e eles então se uniram em uma oposição antiestatal (…) porque significava que o Estado controlava as redes de comunicação técnica para controlar a sociedade. Este controle tão visível não funcionou mais, e o Estado teve que inventar sua aparente neutralidade. A função simbólica da comunicação antiestatista é produzir comunicação livre e autorregulada. Esta libertação é consenso, porque cria um lugar de comunhão dos políticos para celebrar a sua própria auto-neutralização simbólica, dando lugar a terceiros os chamados organismos reguladores” [8].
Hoje, na mesma perspectiva, atores privados como o GAFAM e a Orange continuam com a implementação altamente estratégica de redes de comunicação por outros meios. A velocidade e as ligações de alta velocidade à internet dependem de enormes investimentos em infraestruturas técnicas estáveis, massivas e imobiliárias. Ao mesmo tempo, os GAFAMs são atores diretos numa guerra subjacente entre potências nacionais [9]. O Secretário de Estado dos EUA fez inúmeras declarações nos últimos anos sobre a necessidade urgente de proteger os cabos submarinos e a internet global de qualquer vigilância potencial pela China. Em 2019, o Facebook e o Google planejavam lançar um cabo entre Hong Kong e outros países da Ásia. O governo dos EUA declarou imediatamente que uma âncora em Hong Kong exporia os fluxos de dados à vigilância chinesa. O projeto foi imediatamente abandonado e alterado para não aterrissar mais em Hong Kong. Decisões como essa estão se tornando cada vez mais comuns. Assim como os EUA estão aumentando a pressão para tirar a Huawei do mercado 5G, também está tentando proibir as empresas chinesas de participarem da construção de cabos submarinos.
A ameaça da espionagem é, portanto, brandida, embora seja compartilhada. Em 2013, os documentos revelados por Edward Snowden mostraram que o serviço secreto britânico GCHQ estava constantemente a ouvir a Internet e as transmissões telefônicas de cerca de 200 cabos submarinos [10]. Outros documentos testemunharam as mesmas práticas do lado da NSA dos EUA. No verão de 2019, um acidente em um submarino nuclear russo [11] chamou a atenção dos Estados Unidos. Na época, o governo americano disse que suspeitava que o submarino tinha uma missão secreta para espionar ou até cortar os cabos de internet submarinos. Estas guerras de influência e ameaças de espionagem não são novas e nem específicas da tecnologia digital. Eles existem desde os tempos do telégrafo e da Primeira Guerra Mundial, desde que existem cabos submarinos. O atual confronto entre China e Estados Unidos é outra etapa. Estas paranoias estatais, que se acusam mutuamente, mostram até que ponto estas infraestruturas são o meio de hegemonia política e econômica sobre a circulação e utilização de dados digitais.

III. Hegemonia desenrolada do fundo ou “o hardware do novo imperialismo
Os cabos nunca foram apenas rolos de cabos de fibra óptica estacionados no fundo do mar. Eles incorporam consideráveis interesses econômicos e políticos. No século XIX e no início do século XX, os cabos submarinos tomaram se consolidaram para ampliar as redes do império colonial. Desde o início, eles foram percebidos e entendidos como um meio de estabilizar e assegurar o domínio político das soberanias nacionais sobre a circulação da informação. Como Alex Nalbach escreve, os cabos são “o hardware, [a materialidade] do novo imperialismo” [12]. O Facebook não chama seu cabo França-América de “Friendship” a toa; por nada, enquanto o Google evoca a Cruz Vermelha com seu Dunant [o criado da entidade] [13].
Os GAFAMs e seus cabos apresentam-se como as armas do bem. Mas se estas infraestruturas visam apenas o bem e a comunidade entre os povos, como podemos explicar a sua tendência permanente em se esconderem? Nunca é demais repetir como a comunicação, sempre marcada como um instrumento de libertação, é acima de tudo um instrumento de poder. E como todo o poder, se beneficia em permanecer o mais invisível possível. É neste sentido que podemos dizer que “o poder está nas infraestruturas”: encontra nelas tanto a discrição como a eficiência. Discrição porque desaparecem atrás dos fluxos diários; eficiência porque tais instalações configuram as próprias condições de possibilidade de experiência, comunicação e, em última instância, de ação humana. Como escreve Susan Leigh Star, uma infraestrutura é “por definição invisível, no fundo de outras atividades” [14].

A indústria de cabos submarinos foi ainda mais “escolhida” porque, em comparação com a comunicação por rádio, a transmissão sobre o fundo do mar é muito mais confiável e menos sujeita a interrupção por causa de condições meteorológicas e acidentes – inclusive, os deliberadamente provocados. O surgimento do rádio nos anos 20 e 30 não colocou em questão os cabos telegráficos e, em 1928, a Conferência Imperial Wireless e Cabo decidiu explicitamente continuar com os cabos submarinos por estas razões de segurança. O mesmo dilema e decisão foi enfrentado com a chegada dos satélites: muito caros, incertos e menos eficientes no transporte rápido de informações em longas distâncias, nunca substituirão os cabos submarinos. O Facebook anunciou recentemente planos para um drone movido a energia solar, o Aquila [15], para implantar internet através do céu da Índia e da África. Este tipo de perspectiva dramática, muito mais vulnerável e fraca (em termos de volumes e velocidade do fluxo de dados) colapsa diante da robustez e experiência da indústria de cabos submarinos. Apesar da enorme quantidade de tempo e trabalho envolvido no planejamento, financiamento e construção, os cabos continuam a desempenhar um papel central. Além disso, a multiplicação dos meios de comunicação é também uma garantia de segurança: as várias tecnologias são, portanto, mais susceptíveis de se complementarem do que de se substituírem ou competirem umas com as outras.
Enquanto, na maioria das vezes, as infraestruturas tentam misturar-se na paisagem, esta relativa invisibilidade alterna-se com momentos de maior ou menor publicidade [16]. Com a instalação do cabo em Bordeaux, ao longo de uma nova trajetória, a Orange anuncia orgulhosamente que quer fazer de Bordeaux um nó central da rede: “Estávamos à espera de um cabo super-transatlântico que não aterrisse em lugares tradicionais como a Grã-Bretanha ou o Canal da Mancha. Bordeaux tem muitas vantagens, em particular a de estar perto da Espanha e de se conectar facilmente ao eixo de Marselha com os cabos do Mediterrâneo” [17]. O cabo tem recebido muita atenção da mídia, mas está enterrado a 20 metros sob as dunas. Seria, portanto, ecológica, e a sua instalação foi concebida para minimizar o impacto na ecologia do fundo marinho e das florestas em torno do seu ponto de ancoragem. Este verniz sobre uma infraestrutura de grande escala torna-a mais prática quanto satisfaz os requisitos de segurança e discrição da indústria. O enterramento dos cabos protege-os cuidadosamente de possíveis sabotagens e desastres naturais. A sua instalação é divulgada, mas a ideia é não os mostrar demasiado, mantê-los debaixo da terra e fora de vista.
Em seu livro A Rede Submarina, Nicole Starosielski fala sobre as estratégias de “isolamento” que são implantadas em torno dos cabos. Por este termo, ela se refere às técnicas de isolamento de cabos, fabricando o espaço que os recebe como uma superfície fluida e desobstruída. O enterro dos cabos, a discrição das estações de chegada, a relativa invisibilidade destas infraestruturas no espaço público (para além dos momentos de anúncio da sua implementação), todos os meios são bons para tentar manter estas infraestruturas num espaço independente, autônomo das relações e ambientes em que estão instaladas. Ao mesmo tempo, este isolamento é baseado em estratégias de interconexão, que no nível técnico se refletem nas grandes precauções tomadas para acomodar o cabo em centros de dados discretos (com altíssimos requisitos de fornecimento e consumo de energia) e no nível político por meio de discursos que celebram de forma abstrata a comunicação dos povos e nações. Estes dois momentos, alternando entre publicidade e enterro, são formas de reduzir as possibilidades de interrupção e minimizar, na medida do possível, tanto os custos de implementação política como os de manutenção técnica.
A comunicação seria estabelecida, a França e os Estados Unidos estariam finalmente “ligados”. Essa apresentação de cabos obscurece tanto a manutenção contínua que exigem quanto o monopólio digital que garantem ao Google e ao Facebook. Cada cabo é um investimento ecológico em termos dos metais raros e pesados necessários para a sua construção e da eletricidade que necessita. O custo econômico igualmente considerável permite e requer uma extensão do consumo de dados. Nisto, cada cabo deposita parte do futuro da internet e aqueles que querem manter o seu domínio no fundo do mar. Como uma extensão desta lógica, o acesso à internet é cada vez mais configurado através de formas de encapsulamento em interfaces fracionadas, de forma cuidadosamente escolhida pelo Google, Facebook e outros. Há vários anos, os chamados protocolos proprietários vêm se multiplicando, de modo que um usuário do Zoom não pode falar com um usuário de Skype, um usuário de Facebook acessa a internet através deste meio sem sair da plataforma, e um aplicativo não se comunica com outra. Os dados permanecem assim em tubos bem definidos e exploráveis. Desta forma, os GAFAMs garantem que eles têm controle sobre o acesso à internet e dados através de seus cabos e interfaces de software.
Esta rede, considerada no início como descentralizada e aberta, neutra em princípio, está se tornando cada vez mais explicitamente controlada. O Facebook está impondo uma amizade através do seu cabo, controlando a forma, o conteúdo e os lucros de ponta a ponta. Tomado como um todo, o poder desta indústria é demasiadamente grande e experiente para falhar. Visto como um todo, o poder dessa indústria é muito grande e experiente para falhar. No entanto, ainda não se tentou muito a partir de sua lista local nesta ou naquela praia. Cada cabo é acompanhado por ajustes locais, uma multiplicidade de decisões e circunstâncias que introduzem formas de fragilidade e incerteza. Estamos aqui apenas esboçando as principais linhas da indústria de cabo para convidar a novas pesquisas e outros textos sobre este alicerce global da Internet.
______________________
Notas:
[ 1 ] Cfr. https://www.frenchtechbordeaux.com/data-center-pourquoi-larrivee-dequinix-a-bordeaux-est-strategique/
[ 2 ] «É olhando para baixo, e não para o céu, que podemos ver melhor a infraestrutura de rede atual. »
[ 3 ] «No processo, o livro desenvolve uma visão da infraestrutura global de cabos que é contraintuitiva, mas complementar ao entendimento popular de rede. É com fio em vez de sem fio; semicentralizado em vez de distribuído; territorialmente entrincheirados em vez de desterritorializados; precário em vez de resiliente; e rural e aquático em vez de urbano. »
[ 4 ] Para citar Orange, cf. https://www.youtube.com/watch?v=j07V-P7-MBo&feature=emb_title .
[ 5 ] Cfr. https://www.theguardian.com/world/2011/apr/06/georgian-woman-cuts-web-access .
[ 6 ] Nesse aspecto, destacam-se os trabalhos de Alexandre Laumonier com as edições Zonas Sensíveis: http://www.zones-sensibles.org/livres/6-5/
[ 7 ] Cfr. https://www.lefigaro.fr/secteur/high-tech/cables-sous-marins-orange-investit-50-millions-dans-un-nouveau-navire-20201202 )
[ 8 ] Pierre Musso, Telecomunicações e filosofias das redes, a posteridade paradoxal de Saint-Simon, PUF, 1997.
[ 9 ] Cfr. https://www.wsj.com/articles/trans-pacific-tensions-threaten-us-data-link-to-china-11566991801
[ 10 ] Cfr. https://www.theguardian.com/uk/2013/jun/21/gchq-cables-secret-world-communications-nsa
[ 11 ] Cfr. https://www.abc.net.au/news/2019-07-03/russia-submarine-fire-kills-14-losharik-nuclear-vladimir-putin/11273188
[ 12 ] Citado por Nicole Starosielski, The Undersea Network, ver nota 18.
[ 13 ] Em homenagem a Henry Dunant, fundador suíço da Cruz Vermelha em 1864.
[ 14 ] Citée par Nicole Starosielski: «Como observa Susan Leigh Star, a infraestrutura“ é por definição invisível, faz parte do pano de fundo de outros tipos de trabalho ”. »
[ 15 ] cf. https://www.linternaute.com/hightech/magazine/1790220-ces-projets-futuristes-abandonnes-par-les-geants-de-la-high-tech/1790230-drone-facebook-aquila
[ 16 ] Neste espectro entre visibilidade e invisibilidade das infraestruturas: Brian Larkin, a poética e a política das infraestruturas, https://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev-anthro-092412-155522 .
[ 17 ] Cfr. https://www.orange.com/fr/newsroom/communiques/2021/orange-annonce-latterrissement-dun-nouveau-cable-sous-marin
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3 comentários para “No fundo dos oceanos, o controle da internet”
- Pingback: No fundo dos oceanos, o controle da internet | Mandala
- Guilherme Simasdisse:12 de novembro de 2021 às 15:50A fotografia de um barco de manutenção em um mangote de exportação para alívio de um NT (navio tanque ) nada tem haver com a matéria mencionada!RESPONDER
- Pingback: No fundo dos oceanos, o controle da internet
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